segunda-feira, 23 de maio de 2011

Amanhã na Riachuelo coleção dia dos namorados.

Olá bloggers, amigos e amigas! É isso aí, amanhã tem mais um lançamento na Riachuelo, para o Dia dos namorados. Em mais uma parceria com Cris Barros que continua no mesmo seguimento de moda urbana e super usável pelo público feminino, trás o xadrez, listras e acessórios. O estilista Pedro Lourenço fez a coleção masculina e Thaís Gusmão mostra lingeris em estampas coloridas e bem humoradas no estilo pin-up. Laços, apliques e tules são o diferencial da coleção. Então meninas e meninos, quem gosta das "fast fashions" como eu... (boa qualidade e preço amigo) rs. Amanhã essa coleção estará nas lojas Riachuelo e aqui em Londrina-PR, no shopping Catuaí vai abrir as 9:00 horas. Fica a dica peoples...  










sexta-feira, 13 de maio de 2011

Belém é história

Olá pessoas queridas! resolvi fazer uma série de posts falando sobre Belém, e hoje vou dar continuação sobre os pontos turísticos. Apresento a vocês a "Casa das Onze Janelas", é meu lugar favorito em Belém, ver o pôr-do-sol sentada em um dos bancos, apreciando a Baía do Guajará, sentindo o vento maravilhoso e tomando água de coco, é um momento de paz e contemplação da natureza sem igual. Quando estava nesse momento (desconectada do mundo) sentia que meus problemas eram ínfimos. E voltava para casa feliz por estar viva e poder desfrutar desses momentos simples e de grande valor. Quem tiver a oportunidade de um dia ir à Belém, não pode deixar de conhecer. Espero que gostem do post, procurei umas fotos para tentar mostrar o quanto é lindo. Mas, mesmo assim nada se compara a presença no local.

A Casa das Onze Janelas é um edifício histórico e está localizada na primeira rua de Belém, Siqueira Mendes, onde Belém começou. Foi construída no século 18 como residência de Domingos da Costa Bacelar, proprietário de engenho de açúcar. Em 1768, a casa foi adquirida pelo governo do Grão-Pará para abrigar o Hospital Real. O projeto de adaptação é do arquiteto bolonhês José Antônio Landi (responsável por outros projetos em Belém, que ainda vou mostrar para vocês).  Funcionou como hospital até 1870 e depois a casa passou a ter várias funções militares. Em 2001, o Governo do Estado do Pará assinou com o Exército Brasileiro um convênio, alienando os terrenos da Casa das Onze Janelas e do Forte do Presépio ( que fica ao lado) em favor do Estado. O edifício é parte do conjunto arquitetônico e paisagístico denominado Feliz Lusitânia (composto pelo Forte do Presépio, Casa das Onze Janelas e Igreja de Santo Alexandre). O edifício abriga, além do espaço museológico, o 'Boteco das Onze' que, apesar do nome, é um dos restaurantes mais qualificados de Belém. Da área da Casa pode ser apreciada uma bela vista da Baía do Guajará e do famoso Mercado do Ver-o-Peso, que vai estar no próximo post.

A casa das Onze Janelas


















O Boteco das Onze
Bar e restaurante...chic! fica dentro da Casa das Onze Janelas, logo na entrada. O estilo do bar deixa um clima de nostalgia, remetendo nossa imaginação à uma taverna européia, por conta das paredes serem da construção original do século XVII. Peças encontradas durante as escavações do Feliz Lusitânia fazem parte da decoração, juntamente com obras de arte. Objetos contemporâneos também estão presentes, com instrumentos musicais decorando as paredes e deixando claro que ali também é lugar de boa música. De terça à domingo, o Boteco coloca no palco talentos da cidade. Aos sábados, é melhor chegar cedo, pois o lugar fica lotado. É um dos lugares mais badalados de Belém. Perfeito para o happy hour com os amigos. Se for à Belém não deixe de conferir.





Forte do Presépio
Fundado por Francisco Caldeira de Castelo Branco no dia 12 de janeiro de 1616, o Forte do Presépio é o marco inicial da colonização da Amazônia por Portugal e que, mais tarde, daria origem à cidade de Belém. Originalmente, o Forte consistia apenas em duas paliçadas de pau-a-pique em cujo interior foram construídas umas poucas instalações, inclusive uma capela, dedicada a Nossa Senhora das Graças. Esta configuração permaneceria a mesma até ao final da rebelião tupinambá comandada por Guaimiaba em 1619 quando, avariado pelos combates, passou por sua primeira reforma. Coordenada pelo capitão Ayres de Souza Chichorro, a paliçada foi reconstruída, além de ter sido confeccionado um portão de pedra para a fortaleza cujas lajes este zeloso oficial foi pessoalmente buscar, por terra, ao Maranhão.Durante o século XIX, o Forte foi palco de importantes acontecimentos da história de Belém, como a Cabanagem (1835). Apesar de estar em ruínas na época da eclosão da revolta, os cabanos, conscientes de sua importância estratégica, o tomaram como um dos pontos-chave da luta. Profundamente deteriorado após os combates, o Forte só passaria por nova reforma de vulto no período de 1848 a 1854. Em 1877, por ordem do Duque de Caxias, o Ministro da Guerra, o Forte foi “desartilhado” passando a função de arsenal de guerra e enfermaria. Com a extinção do arsenal em 1899, o Forte ficou abandonado até ser cedido, em 1907, à companhia inglesa Port of Pará, encarregada de construir o porto de Belém. Restituído às autoridades militares em 20 de novembro de 1920, o Forte permaneceria sob a jurisdição do Exército Brasileiro até 2001 quando o Governo do Estado do Pará conseguiu sua alienação visando à realização da terceira etapa do Projeto Feliz Lusitânia. Desta intervenção – amparada em pesquisas históricas, arquitetônicas e arqueológicas – resultou o Museu do Forte do Presépio e sua exposição de longa duração, localizada no antigo corpo da guarda, hoje rebatizado como Museu do Encontro.





Em azul, em segundo plano na foto, vocês podem ver o Ver-o-peso. Assunto do próximo post.

Vou ficando por aqui... até a próxima. Deixem comentários, para eu saber se gostaram.



domingo, 8 de maio de 2011

Isso é Belém, isso é Pará, isso é Brasil!!!!

Olá queridos! vocês devem ter percebido que não posto há alguns dias né?!... a semana foi bem corrida e para completar fiquei gripada. Mas, mudando de assunto... Para quem não sabe,  nasci em Belém do Pará, sim sou PARAENSE com muito orgulho (não tenho sotaque porque morei a maior parte da minha vida em SP). E hoje acordei com saudade de Belém, dos amigos, parentes, do açaí verdadeiro, das comidas exóticas (vatapá, tacacá, maniçoba, carurú...) dos sorvetes maravilhosos e diferentes, dos pontos turísticos (Estação das Docas, Casa das Onze Janelas, Forte do Castelo...), das praias do Pará (Salinas, Algodoal...) e da simpatia e alegria dos paraenses. Por isso no post de hoje vou falar um pouquinho sobre Belém. Muitas pessoas pensam que em Belém só tem índio e jacaré andando pelas ruas, isso quando não confundem norte com nordeste... Claro que a cidade precisa de mais cuidados e o governo precisa investir mais na educação, saúde e colocar mais polícia nas ruas. O índice de violência é alto e assusta. Durante o período que morei lá -6 anos- fui assaltada 2 vezes e uma tentativa, que só não deu certo porque dei uma de louca, segurei o braço do menino e disse: " Pode parar, você não vai me assaltar..." (sem noção), obviamente não aconselho ninguém a fazer isso, poderia ter levado um tiro, nem sei se ele estava armado. Mas, enfim... Belém também tem coisas boas e é isso que quero mostrar a vocês.

E para começar, vou deixar vocês com água na boca... sorvetes que só tem no Pará.

 Vários sabores diferentes: Muruci, açaí, tapioca, uxi, taperebá, mestiço,  paraense... huuuum só de falar fico com água na boca, amooo sorvete! e esses são especiais.

Franquia da sorveteria Cairú, na Estação das Docas. 

Meu favorito: o "mestiço" , Açaí com tapioca... delícia! é bonito né?

Comidas Típicas

 Já ouviram falar do Tacacá?? 

Esse é o Tacacá, típico de Belém, geralmente vendido nas barraquinhas em praças ou esquinas da cidade. Ele é composto de Tucupi (caldo da mandioca), Jambú (vegetal que deixa a  língua um pouco dormente), goma (da mandioca) e camarão (dá uma olhada no tamanho do camarão), é servido na cuia. Muitooo bom! 

Maniçoba, é parecida com a feijoada, tem os mesmos componentes, exceto pelo feijão.  A Maniva (folha da mandioca) substitui o feijão. Por isso fica com esse aspecto, de "coisas" de cavalo, se é que vocês entendem... rs. Pode parecer estranho, mas é gostoso!

Vatapá, é feito de azeite de dendê, leite de coco e camarão, come junto com arroz. Desculpem, foi a melhor foto que consegui para mostrar para vocês. Mas geralmente tem mais camarão. Muito muito gostoso!

Esse o Açaí.

Batendo o Açaí, para tirar o "suco".



O açaí já batido com farinha de tapioca (floquinho branco) e açúcar se preferir. Esse é o verdadeiro Açaí, nada de congelado, com guaraná e frutas, esse é o original, natural! É assim que se toma açaí no Pará.
Ps: 1 litro de açaí em Belém custa em média R$ 6,00.

 Além dessas comidas que mostrei tem outras como o Pato no Tucupi, tem uma variedade enorme de peixes, caranguejo, que também é muito bom, entre outras. Claro que o cardápio de todos os dias é arroz, feijão e carne como em todo o Brasil,  as comidas típicas geralmente são bem vindas nos finais de semana e feriados. Mas, o legal é que esses pratos típicos, por serem vendidos em "barraquinhas" (em alguns lugares), são baratos, custa em média R$ 4,00 ou R$ 5,00 com uma quantidade  generosa! Quem mora na Cidade Nova (Ananindeua- Pa) eu recomendo a Barraca da Dora, na praça da Bíblia, é tudo bem limpo e muito gostoso.

Pontos turísticos
Estação das Docas: Complexo turístico e cultural que agrega gastronomia, cultura, cinema, moda (loja de jóias com matéria prima regional, bolsas, roupas... tem até salão de Beleza) e eventos nos 500 metros de orla fluvial do antigo porto de Belém. São 32 mil metros quadrados divididos em 3 armazéns. O complexo possui, ainda, o Teatro Maria Silvia Nunes e o anfiteatro do Forte de São Pedro NolascoOs Boulevares foram resultado de um cuidadoso trabalho de restauração dos armazéns do porto da capital paraense.
Os três galpões de ferro inglês são um exemplo da arquitetura característica da segunda metade do século XIX. Os guindastes externos, marcas registradas da Estação, foram fabricados nos Estados Unidos, no começo do século 20. Já a máquina a vapor em meados de 1800, fornecia energia para os equipamentos do porto.Teatro, música e dança são opções de diversão diárias. Nos palcos deslizantes, MPB, rock e música paraense, são alguns dos ritmos que embalam as tardes e as noites dos visitantes.


Estação das Docas  vista de cima e a Baía do Guajará.

foto do blog lugares por onde andei.



Que tal jantar ou almoçar apreciando as águas e sentindo o vento?... Na estação tem ótimos restaurantes (italiano, japonês, para todos os gostos) e você têm a opção de sentar dentro (com o ar condicionado) ou fora com o vento maravilhoso vindo da Baía do Guajará. Lugar ótimo para namorar e apreciar o pôr-do-sol.


Acoplado ao teto o palco deslizante, onde cantores se apresentam, percorre o armazém, tornando a noite mais agrádavel.

Fotos de outros blogs

Dentro da Estação... restaurantes, ambiente climatizado.


fotos de outros blogs

Fábrica de cerveja e chopp dentro da Estação das Docas, o Amazon Beer, nunca tomei mas me disseram que o chopp de Bacuri (fruta regional) é ótimo.


Vista de dentro da Estação.

Passeio de barco  saindo da Estação das Docas. Eu andei nesse barquinho, só esqueci de tirar foto antes de entrar, então peguei uma foto emprestada do barquinho da Vale Verde turismo. rs




 Belém 

 Durante o passeio a banda toca músicas regionais, como o carimbó, entre outras...

E um casal dança as músicas, vestidos de acordo com cada dança, esse é o carimbó.





 Em um certo momento, depois que eles se apresentam, na última música eles convidam todos para dançar, eu bem que tentei, mas quase caí, com o movimento do barco, então achei melhor ficar sentada até chegar em terra firme... rs. O passeio é bem divertido, as músicas são animadas, embora não saiba dançar meus pés não pararam de se mexer na batida da música, e ver o pôr-do-sol, passeando de barquinho, sentindo o vento e o balanço da água. Não tem preço.

Continuação no próximo post....